Historial da empresa
• Origens: António Castanheira Gonçalves é oriundo de uma família de grandes agricultores transmontanos que, se dedicava à produção de leite e de carne bovina; actividade a que ainda hoje se dedica, agora com a exploração ampliada e com actividades agrícolas diversificadas, explorando, para além da agricultura e gado, um Hotel Senior nas Pedras Salgadas.
• Datas importantes: Em 1967 decide emigrar para os Estados Unidos da America, onde se dedica à sua principal paixão: o futebol — ”fazendo pela vida” ao mesmo tempo, trabalhando na construção civil.
Em 1971, regressa a Portugal e decide abrir a sua casa comercial na área das máquinas agrícolas. Logo nesse ano, abre filiais em Vila Pouca de Aguiar e em Montalegre, com as marcas David Brown e Ebro-Kubota.
Em 1975, começa uma parceria com a marca de tractores Fiat e Kubota, tornando-se seu concessionário oficial para o distrito de Vila Real. Naturalmente, e dado o excepcional trabalho, frontalidade e seriedade de Castanheira Gonçalves na implantação desta marca na região transmontana, acompanha a marca transalpina em todos os seus passos de reestruturação e modernidade.
Em 1994 com a fusão da Fiat e Ford agrícolas, ficamos exclusivos da marca New Holland para o distrito de Vila Real, com anos “dourados” no período de 2000 a 2005 com o “boom” de projectos comunitários, atingindo vários recordes regionais e nacionais (especialmente em 2003 e 2004, passando a fasquia de 110 unidades ano).
Em 2013, retomamos a representação da prestigiada marca Kubota, que foi líder de mercado de tractores nacionais em 2017.
• O Cidadão: António Castanheira Gonçalves é muito mais do que um simples empresário na área da mecanização agrária. Está ligado a alguns dos episódios mais importantes da cidade de Chaves, foi presidente e comandante dos Bombeiros Voluntários de Chaves, foi co-fundador e presidente do Aeroclube de Chaves, co-fundador do clube de caça e pesca da cidade, director da Cruz Vermelha e Sociedade Flaviense, e ex- Presidente do Grupo Desportivo de Chaves (primeiros anos da 1ª divisão e UEFA), estando ligado aos momentos mais importantes deste clube transmontano, como as presenças na primeira divisão e nas competições europeias, época em que todos os adversários temiam o “inferno” de Chaves.
A empresa
A empresa A. Castanheira Gonçalves tem vindo a expandir as suas instalações, contando actualmente com amplas estruturas de 2.500 m2 em Vila Pouca de Aguiar, para além da sede, na Zona Industrial de Chaves, que abrange uma superfície de 4.000 m2. A empresa inclui amplos espaços destinados a salas de reuniões, escritórios, secção de peças, armazéns, oficinas, e stands de exposição.
Na gestão desta empresa transmontana que conta com 9 empregados dos quais 4 são mecânicos, António Castanheira Gonçalves é coadjuvado pelo seu filho António Manuel Gonçalves que enveredou por este ramo com o mesmo profissionalismo do pai. A filosofia da empresa está interiorizada em cada um destes trabalhadores, que representam um activo fundamental sem o qual o sucesso seria tarefa difícil. Para levarem a bom termo, nesta vasta região, a assistência técnica local e domiciliária que a actividade agrícola exige, estão disponíveis 5 carrinhas apetrechadas para o efeito e 1 camião de assistência, assim como computadores portáteis e software actualizado para detecção de avarias no terreno e outras ferramentas essenciais a uma rápida resolução dos problemas existentes.
O stock de peças é bastante alargado e a sua comercialização tem um peso importante no volume de negócios da empresa. Também neste aspecto os objectivos do concessionário e da marca foram amplamente alcançados.
Nesta região que apresenta paisagens agrícolas tão diversificadas como as zonas de vinha do Douro, as áreas de produção de gado de Vila Pouca e Chaves e as áreas cerealíferas e florestais, não há um segmento de potência ou um modelo que se destaque especialmente no respeitante ao número de vendas. De qualquer forma, o escalão mais procurado é o situado entre os 25 e os 50 cv nos tractores compactos, e os de 60 a 100 cv nos convencionais.
Assistência total ao cliente
Em qualquer sector das instalações o cliente encontra referência à marca e pode informar-se sobre características da gama através de catálogos e manuais estrategicamente distribuídos.
Assim não é de estranhar que várias gerações de agricultores da mesma família tenham adquirido e continuem a preferir a casa, representada localmente, fruto da confiança que depositam no seu trabalho e no desempenho da marca que, por essa razão, é líder do mercado.
Outro aspecto importante, prende-se com a formação profissional actualizada dos técnicos de venda e assistência. Todos os anos são levados a cabo cursos de reciclagem ou cursos relativos a novos produtos, destinados ao aconselhamento a dar aos agricultores pelos vendedores e aos mecânicos da marca sobre manutenção e reparações.
Soluções para agricultura
Relativamente ao futuro, Castanheira Gonçalves e filho mostram-se confiantes já que como referem “os jovens agricultores sabem o que querem, são muito exigentes e nós estamos à altura dos seus requisitos”.
Já estamos a pensar em expansão, mas isso é outra história.
[artigo publicado na revista abolsamia]