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ATVs na colheita da azeitona

10/10/2024

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Com praticamente 900 hectares de área, esta antiga herdade de montado de sobro e de criação de gado, diversificou as culturas quando o atual proprietário decidiu plantar amendoal e oliveiras para produção de azeitonas de conserva e destinadas ao azeite. “O Monte da Sardinha foi das primeiras herdades convertida para o olival graças ao investimento espanhol. Neste momento, temos amendoal (221 hectares), azeitona para conserva (180 hectares) e olival super-intensivo (quase 400 hectares) que se destina à produção de azeite num lagar próprio. Temos quatro variedades de azeitona: Arbequina, Hojiblanca, Cobrançosa e Arbosana”. As palavras são de António Machado, o responsável pelo Monte da Sardinha, que nos acompanhou ao longo de uma visita para observar em campo a apanha da azeitona destinada à conserva com recurso a vibradores automotrizes e varejadores manuais, mas também com o apoio dos ATVs Yamaha.

As decisivas Kodiak 450
O processo de apanha da azeitona para conserva, colhida ainda verde e antes da destinada à produção de azeite, é feito com recurso a buggys (vibradores automotrizes), mas também com muito trabalho manual e a ajuda de ATVs. António Machado é perentório, “era impossível fazer esta colheita (quase) manual sem o recurso às motos 4. Há uns anos, utilizávamos panos de 8, 10 ou 12 metros que eram puxados à mão. O processo demorava uma eternidade e, com a atual escassez de mão de obra, seria um verdadeiro pesadelo. Hoje, graças às motos 4 da Yamaha (ATVs), podemos utilizar panos de 25 metros”.

O processo passa por estender os panos, agitar as oliveiras com os buggys ou com as varas ou varejadores e, concluída esta etapa, os ATVs Yamaha puxam-nos até um pano mais robusto e compacto que concentra a apanha. Depois, um semi-reboque com uma grua pega no pano final e despeja no atrelado de transporte. “Se não fosse assim, nunca chegaríamos a uma produção total que, esperamos nós, se situe em torno dos 7 milhões de quilos de azeitona”, explicou António Machado.

“A maioria das vezes optamos pelos Kodiak 450, muito versáteis e económicos. Quando são tarefas mais duras, ou as pendentes são mais acentuadas, recorremos às Kodiak 700”.

Kodiak 450 vs Kodiak 700: O contexto manda
António Veiga, da firma homónima, é o prestador de serviços que fornece os ATVs usados na colheita da azeitona e do amendoal do Monte da Sardinha. “Este ano já cheguei a ter 22 unidades. Atualmente tenho 15 ATVs Yamaha comprados à Motévora, uma relação comercial que já vem de há alguns anos e que valorizo particularmente pela atenção ao cliente”, começou por explicar. “A procura desta solução tem sido tremenda. Não apenas para a apanha da azeitona e da amêndoa, mas para todo o tipo de tarefa de apoio à exploração agrícola, desde pulverizações a controlos de rega. O próprio Monte da Sardinha possui três ATVs Yamaha exatamente para esse fim”. E que modelos são os escolhidos? “A maioria das vezes, optamos pelos Kodiak 450, um ATV muito versátil, robusto e económico. Quando são tarefas mais duras, ou as pendentes são mais acentuadas, recorremos às Kodiak 700. Apesar de serem muito úteis noutras tarefas, aqui não utilizamos tanto os UTVs porque são maiores e menos ágeis, especialmente nas entrelinhas e quando as copas das oliveiras são mais baixas”.
Mas a utilização das motos 4 da marca japonesa não se esgota na apanha da azeitona de conserva ou da amêndoa. Como afirma António Machado: “nós temos cerca de 70% do olival em regime super-intensivo e temos ATVs Yamaha (Kodiak 450) para controlo da rega e pequenas reparações que sejam necessárias. Já imaginou o que seria fazer esta área toda a pé ou de trator? Isto de moto 4, que é leve e muito mais ágil, é uma beleza”.

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