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Enfardadeiras automotrizes, a exceção

10/05/2017

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Na nossa edição nº 97 falámos da Deuz-Fahr PowerPress, que esteve em comercialização entre 1994 e 1998, e se aparentava muito a uma ceifeira-debulhadora. Em 2000, a Krone apresentou um conceito de automotriz que juntava as funções de enfardadeira e de embaladora, mas  ficou pela fase de protótipo.

No mercado americano, a New Holland também se aventurou neste segmento, com as autopropulsionadas Hay Cruiser, uma linha que esteve no ativo desde os anos 60 até aos anos 80. Na América, a marca comercializou ainda uma outra enfardadeira fora do comum. Apesar de ser rebocada, não dependia da força transmitida pela TDF de um trator, já que tinha um motor para garantir o funcionamento de todas as engrenagens.

É sobretudo na América que este conceito tem vingado. Há notícia de algumas máquinas de construção artesanal mas, relativamente à produção em série, atualmente é o fabricante Allied Systems, do Estado do Oregon, que está posicionado neste nicho. Sob a insígnia Freeman, propõe modelos de entrada de gama, com motor John Deere de 99 cv e especi cações relativamente básicas, e uma enfardadeira mais sofisticada, a 1592S SPII, que resulta de uma parceria com a firma Kelderman, do Iowa.

Este modelo de maior capacidade equipa com um motor originário da mesma casa, mas com 375 cv de potência, e integra uma transmissão hidrostática Danfoss, com motores hidráulicos instalados em cada uma das rodas.

A partir da cabine, que conta com suspensão pneumática, é possível monitorizar o processo de enfardação graças a câmaras de vídeo instaladas em três pontos distintos da máquina.
Por fim, todas as rodas são direcionais, o que segundo o fabricante torna este equipamento mais ágil nas viragens do que um tradicional conjunto trator/enfardadeira.

Site do fabricante

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