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FarmSight: um serviço anti-surpresas

09/11/2021

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Monitores há (cada vez mais e já são) muitos, pelo que a John Deere (JD) marcou presença na Agroglobal 2021 através da J.Inácio, com um serviço especial e que pretende explorar cada vez mais: o sistema FarmSight, que permite ao agricultor pedir apoio de forma remota e transferir dados do trabalho efetuado pelo tractor. A JD uniformizou os monitores integrados nos tratores e desenvolveu um independente e universal – com versões de 8 e 10 polegadas –, com o mesmo layout e forma de comunicação dos que já vêm integrados na Serie R mas que podem ser montados em todas máquinas JD ou mesmo em tratores da concorrência.

“Se antigamente havia diferenças nos monitores integrados nas series M e R, hoje em dia já é tudo igual. Os tratores da Série R trazem os monitores integrados, esses são exclusivos daquele trator, mas, entretanto, a JD desenvolveu um monitor independente e universal com o mesmo layout e forma de comunicação, mas, pela sua independência, tem a capacidade de ser montado noutros tratores e até de outras marcas da concorrência”, explicou Diogo Félix, Responsável pelo Departamento de FarmSight da JD, acrescentando que este novo serviço não é totalmente inédito. Contudo, já desempenha funções que antes eram inatingíveis. “Este sistema já permite fazer documentação completa com as ceifeiras, um sistema integrado numa Claas, numa Case... permite criar mapas de rendimento, de cultura com esse equipamento. Antigamente só era possível com um certo monitor. Antes, a JD tinha 3 monitores e agora uniformizou-os em apenas um. O écrã de 10 polegadas permite fazer a ligação remota e se o trator estiver dotado do sistema JD Link (monitorização à distância) nós acedemos ao écrã do trator desde o escritório. Não conseguimos interagir com o écrã mas vemo-lo para saber se há algum código de avaria ou outra situação e já vamos ter com o cliente sabendo qual é o problema.”

“Continuamos a conseguir colocar peças nos clientes”
O ano de 2021 tinha nuvens no horizonte mas o resultado tem contrariado as expectativas da J. Inácio. “Pensávamos que ia ser um ano difícil, mas tem sido um ano bom. Poderia ser melhor se não se intrometesse esta pandemia que já nos começou a causar dificuldades na entrega de alguns componentes, mas continuamos a conseguir colocar peças e consumíveis nos clientes”, disse Diogo Félix, mostrando-se agradado com a presença na Agroglobal antes de enviar um recado ao governo: “Em 2021 queremos superar 2020 como é política da empresa e pensamos que seja possível, vamos ver se o nosso governo dá algum apoio aos agricultores para que isso seja viável. Em 2022 queremos voltar a apostar forte.”

Controlo apertado em nome de um ambiente sustentável
O objetivo da JD é claro. “Pretendemos com isto implementar cada vez mais o sistema de corte de secções, para pouparmos cada vez mais herbicidas e insecticidas de forma a que as aplicações sejam o mais controladas possível: o trator sabe por onde já passou e que tipo de trabalho fez para depois fechar a alfaia de modo a que esta não volte a sobrepôr”, disse Diogo Félix, indicando ainda outra vantagem: “Quem compra um trator que não seja JD, tem a possibilidade de incorporar esse monitor, uma antena (recetor) - que capta o sinal em diferentes tipos de correção com 15cms, 3cms ou 2,5cms – e incluir um volante eletrónico, o qual faz a condução automática de modo a facilitar o trabalho do operador.”

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