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FIMA 2018: Kubota com planos ambiciosos

09/05/2018

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A ambição da marca japonesa para os mercados ocidentais não se fica pelos 175 cv de potência do M7172. Foi esta a perspetiva transmitida na FIMA. A marca tenciona adicionar ceifeiras-debulhadoras ao seu portfólio e vir a dispor de motores mais potentes, com 6 cilindros. Mas para já, os destaques foram a apresentação dos M4002, do M6121 e do M5001 Utility Narrow. Também um modelo da recém-desvendada série M7002 despertou grande interesse a quem visitou o stand. Eis um resumo com os principais destaques.

M7002

Os M7001 foram considerados um sucesso e a Kubota reforçou a aposta com uma atualização. Os três modelos desta série adotam agora a designação M7002. Por muito que olhemos, as diferenças em relação aos M7001 não estão à vista. Mas são importantes: velocidade máxima a um regime mais económico, carga máxima admissível mais elevada, aperfeiçoamentos na condução automática, entre outros detalhes. São os modelos de topo no catálogo da marca.

M4002

Os M4002 passam a ser os tratores mais compacto da Série M da Kubota e vêm substituir os M6060 e M7060. Ao nível da cabine foram feitos melhoramentos, tanto na qualidade dos materiais como no espaço para o operador, assemelhando-se mais aos M5001. A transmissão também é nova, com uma configuração 36/36 (2 níveis de powershift) no modelo mais potente. O motor é um Kubota Tier 4i de 4 cilindros, com 3,3 litros, que debita 65 cv (M4062) ou 75 cv (M4072). O eixo dianteiro é estreito de forma a adaptar-se melhor a culturas especiais.

M6121

A apresentação inédita que a Kubota levou à FIMA foi o M6121, situado abaixo do M7132. Num primeiro olhar é exatamente igual aos M7002, mas apresenta especificações mais ligeiras. Para já, a marca não divulgou muitos detalhes acerca deste M6, mas o trator exposto estava equipado com um carregador frontal MX T410, camuflado sob a cor da Kubota, e com uma gadanheira condicionadora.

A exposição em conjunto com estes dois equipamentos denuncia uma vocação para uso misto, em campo aberto e no apoio a estábulos. Equipa com um motor de 4 cilindros, com 6,1 litros de capacidade e 130 cv de potência máxima. A transmissão é uma semi-powershift de cinco gamas e seis relações fornecida pela ZF. O sistema hidráulico é de centro fechado com sensor de carga e caudal de 110 L/min

M5001 Utility Narrow

São tratores concebidos para as aplicações típicas de cultivo intensivo como o olival, a vinha e os pomares. Nestes modelos, o bloco instalado é de 3,8 litros e conta com duas memorizações de regime. Quanto à transmissão, trata-se de uma 36/36 com tecnologia Dual Speed (2 níveis de powershift). Apesar de ter a mesma cabine dos M5001 convencionais, os M5091 UN (95 cv) e M5111 UN (110 cv), apresenta uma largura reduzida (1.700 mm). Esta característica deve-se à instalação de um eixo dianteiro estreito, pensado para o trabalho entre fileiras.

Planos para o futuro

Na conferência de imprensa realizada na FIMA, Germán Martínez, diretor de vendas da Kubota Holding Europe, referiu a intenção de acrescentar ao portfólio da marca os motores de 6 cilindros, para “atacar” novos segmentos de potência.

Quanto às ceifeiras-debulhadoras, também estão na lista de ambições. A este nível, as hipóteses em jogo passam pelo desenvolvimento e fabrico próprio, valendo-se da experiência com as ceifeiras para arroz que comercializa na Ásia, ou por comprar no mercado, caso surja a oportunidade. “Temos dinheiro para investir, mas para comprarmos é preciso que alguém queira vender. Se aparecer uma oportunidade que seja integrável no modelo de negócio da Kubota, a empresa estará interessada”, reforçou.

Germán Martínez aproveitou para reiterar o caráter de full-liner da marca, cujo objetivo é tornar-se um player global. Para além de fornecer motores para outros fabricantes, a aposta nas alfaias (que conta já com uma divisão própria) tem em vista dar mais soluções aos concessionários para que estes consigam cada vez mais dar resposta aos clientes.

Finalmente, enalteceu a prestação da Kubota em Portugal como marca mais vendida, feito festejado com vinho português.

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