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Horsch Roadshow 2021/22 passou por Portugal

16/05/2022

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Uma manhã marcada pela tão desejada chuva abençoou o dia escolhido pela Lagoalva, empresa que representa a Horsch no mercado português e angolano, para o evento de demonstração dos novos equipamentos. E a verdade é que a escassez de água é tal que ninguém levou a mal a impossibilidade de ver em trabalho os equipamentos expostos. Assim, tirando o novo pulverizador Leeb CS, que ainda deu uns ares da sua graça, todas as outras máquinas foram explicadas em sala ou junto às mesmas, pelos especialistas de produto da Horsch que se deslocaram ao nosso país. Por falar em sala, não se pense que esta era uma sala qualquer: o Showtruck da Horsch, um camião desenhado especialmente para o efeito, conta com toda a tecnologia necessária para que o agricultor veja em demonstração as novas tecnologias propostas.

Aproveitando a presença de vários interessados na marca, colocámos algumas questões sobre o evento e a gama em exposição. Começámos pelo responsável máximo comercial da Horsch no sul da Europa, Micha Trotzky.

Veja aqui a galeria de fotografias do evento

Qual o objetivo deste evento?
O facto de não termos conseguido realizar a Agritehcnica como habitualmente e termos produtos que queríamos apresentar, fez com que pensássemos neste tipo de iniciativa. Em setembro apresentámos o nosso camião, o Horsch Showtruck, e desde aí que temos passado por vários países na Europa, tal como Polónia, países bálticos, República Checa, Eslováquia, Hungria, Roménia, Bulgária, Sérvia, Croácia, Itália, Alemanha, França, Áustria, Reino Unido, Dinamarca ou Suécia.

Qual a importância deste tipo de iniciativa?
Para nós, Horsch, ter a possibilidade de convidar os nossos clientes ou pessoas interessadas nas nossas máquinas e, caso não seja um dia de chuva como hoje, poder mostrar o trabalho destes equipamentos em campo, ajuda-nos muito mais do que tê-los estáticos num stand duma feira. Por isso, diria que é de grande importância. Deixe-me ainda acrescentar que cada encontro com um agricultor que pensa o seu trabalho e, por isso, opta por fazer as coisas de uma ou de outra maneira, e que tem aqui a oportunidade de o debater connosco, ajuda-nos a compreender melhor o mercado e a ajustar os nossos produtos à realidade e às necessidades do agricultor.

Olhando para a gama de produtos apresentada e para as características do mercado português, quais acredita que terão maior aceitação?
Ambos os sistemas para a sementeira de milho, Air Vac e Air Speed, dependendo das condições existentes, e o semeador Pronto. No entanto, das conversas tidas com os agricultores presentes, parece-me existir potencial nos equipamentos de sementeira direta. Assim sendo, o Avatar pode ser uma “surpresa”. A versão montada do pulverizador Leeb também me parece encaixar naquilo que são as necessidades de uma parte do mercado português, visto que, em sistemas onde o milho é regado, as versões rebocadas acabam por nem sempre ser uma solução prática. Com este equipamento temos uma versão montada mas com especificações técnicas que, habitualmente, apenas estão presentes em pulverizadores rebocados ou automotrizes.

Como é que a Horsch vê a evolução do tipo de máquinas que fabrica? Sistemas modulares são uma possibilidade?
Ter um chassis ao qual podemos acoplar diferentes implementos parece fazer sentido. No entanto, não nos podemos esquecer que o custo da mão de obra é, talvez, a grande questão no nosso mercado hoje em dia. Mudar de bicos para discos, por exemplo, leva tempo e mão de obra. Assim, e olhando para a nossa gama de mobilização, preferimos optar por construir máquinas e componentes que durem muito, como os bicos HD - com uma durabilidade três a quatro vezes superiores à média -, e flexíveis (no sentido da abrangência e tipo de serviço que conseguem prestar). Se pensarmos no cultivador Terrano, por exemplo, pode trabalhar de 5 a 30 cm de profundidade sem alterar quase nada na máquina. Já na gama de sementeira, a estratégia é um pouco diferente, dado que disponibilizamos vários opcionais para que o cliente possa escolher aquilo que faz sentido para o seu contexto. O Maestro CV, o Focus ou o Pronto AS, são bons exemplos disso mesmo. Queremos trabalhar de forma mais precisa e em pouco tempo em todas as operações.

 

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