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Máquinas Elétricas: uma opção para a exploração agrícola?

20/12/2023

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5 MODELOS JÁ DISPONÍVEIS
A Volvo quer atingir emissões líquidas nulas até 2050 na sua cadeia de valor. Para isso, prevê lançar 105 novos modelos até 2040. A transição começa pelas máquinas compactas. Seguir-se-á a gama média em 2024, a gama grande em 2026, e a linha pesada em 2030. Para já são cinco os modelos de máquinas 100% elétricas em comercialização pela marca sueca. Entre estes equipamentos contam-se a pá carregadora L25 Electric, a escavadora ECR25 Electric e também a EC18 Electric. Todas estiveram em exibição na Quinta da Murta.

APLICAÇÃO AGRÍCOLA
João Jordão, gestor de produto Volvo da Ascendum Máquinas, falou sobre o interesse que estas máquinas têm despertado no setor agrícola. “As escavadoras compactas têm sido alvo de grande interesse por parte de quem tem estufas e necessita que as máquinas trabalhem no seu interior, e para quem trabalha com vinha (plantação de cepas, colocação de estacas), e queira ter uma agricultura mais “verde” e sustentável. No que toca à pá carregadora, tem grande relevância para o setor da agropecuária, para quem tenha indústria de rações, e quem necessite que a máquina entre e saia de edifícios. Já fizemos demonstrações e ensaios em vacarias em Portugal, e concluímos que, de facto, é um equipamento muito adaptado, sobretudo para clientes que tenham investido em painéis solares e que conseguem, assim, ter a operação da máquina a “custo zero”.

Por regra, numa vacaria as pás carregadoras fazem trabalhos repetitivos e cíclicos. Estão muito tempo seguido paradas, pelo que podem ser carregadas nessa altura, não sendo sequer necessário o sistema de carregamento rápido. Desta forma, na maioria dos casos, não será sequer necessário readaptar a infraestrutura e não existem problemas de autonomia. A par disto, é uma máquina com muita tração, com altura de descarga superior a uma mini pá carregadora, e uma manobrabilidade bastante boa em zonas apertadas por ser articulada ao centro.

É difícil estabelecer um PVP pois trata-se um equipamento bastante “individualizado”. Aquilo que fazemos é deslocarmo-nos ao local e analisar parâmetros como os dias de trabalho por ano, horas de trabalho diárias/anuais, ponderação dos custos energéticos (diesel vs eletricidade) e os custos de manutenção, tentando perceber qual a melhor opção naquele caso concreto, se elétrico ou diesel. Apesar do custo inicial mais alto, o custo operativo de uma máquina elétrica é substancialmente inferior, tornando-a a médio prazo uma opção com custo semelhante e acabando por ser economicamente mais viável a longo prazo.”

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