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New Holland lidera vigiada por perto pela Kubota

19/07/2019

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A New Holland, marca de tratores que mais vendeu durante o ano de 2018, mantém a hegemonia da tabela de matrículas de tratores novos no mercado português, contabilizados os três primeiros meses do exercício comercial de 2019. No total, o mercado está a crescer quase dois dígitos (9,8%), com 1428 unidades novas matriculadas. Em 2018, após três meses de vendas, aquele número era inferior em 128 unidades.

A marca do grupo CNHi matriculou, de janeiro a março deste ano, 216 novas unidades, 15,5% mais que em idêntico período de 2018 (187 unidades), mas é vigiada de perto pela Kubota, que comercializou 191 unidades até março. Todavia, a marca japonesa registou um grande impulso de vendas, ao crescer 63,2% entre os dois períodos em análise, aproximando os valores da quota de mercado. Enquanto a New Holland chega ao fim do primeiro trimestre com 15,18% da praça, a Kubota subiu para os 13,42%.

Segundo as tabelas comunicadas pela ACAP à revista abolsamia, com base no registo de novas matrículas fornecido pelo IMT, e uma vez expurgadas as vendas de veículos utilitários (contrariamente ao que o sector preconiza, pois foram integrados na categoria de tratores agrícolas), surge no terceiro lugar deste ranking a John Deere, com 125 tratores matriculados, menos dois que no 1º trimestre de 2018 (-1,6%), o que lhe confere uma quota de mercado de 8,78%.

A Deutz-Fahr, marca do grupo SDF, ocupa a quinta posição, com 118 unidades, o que representa um salto quantitativo de 28,3% face a 2018 e uma quota de 8,29%. No quinto lugar desta tabela, a Daedong/Kioti vendeu 82 novas unidades, 41,4% mais que nos três primeiros meses de 2018, resultado que lhe garante 7,17% de quota.

 


 

A destacar, porém, a prestação dos tratores da Claas, com uma subida de 200% face a 2018, uma vez vendidas 18 unidades (6 em 2018), mas ocupando a 18ª posição do ranking. Referência muito especial para os tratores Lovol, que saltaram 350% nesta tabela, uma vez que venderam 9 tratores, quando em 2018 apenas tinham comercializado 2.

No que se refere a potências, a fasquia preferida dos agricultores portugueses é aquela que está compreendida entre os 30 e os 39cv, pois abarcou 337 unidades, ou seja 23,68% do total do mercado. Destes, os Daedong/Kioti estão no topo (49), seguidos pela Kubota e LS (46). Estes valores, somados aos 21,5% do escalão imediatamente acima (40-59cv), totalizam 45,18%, praticamente metade do mercado de vendas. O escalão máximo (mais de 184cv) apenas preenche 0,5% do mercado.

 

Reboques em quebra
Em relação aos reboques, o mercado decresceu na ordem dos 16,4% nos cinco meses em análise (menos 129 unidades em 2019 face a 2018), e a Galucho detém a primazia, com 132 novas unidades vendidas, mas também com variação negativa, pois em 2018 matriculara 224 reboques.

O mesmo se passou com a Herculano (113 unidades em 2019, 147 em 2018). No terceiro lugar, a Rates obteve um resultado favorável, pois aumentou 42 unidades ao resultado totalizado em 2018 (eram 70 unidades, passou para 112). No total, o mercado absorveu menos 129 reboque nestes cinco meses (659), quando em 2018 tinham sido adquiridos 788.

 

 

Espanha continua em festa; Reino Unido em queda

A matriculação de tratores novos em Espanha continua a evidenciar a tendência de crescimento face a 2018. Com o mês de maio já incluído, a evolução do mercado cifra-se em mais de 22,9% de aumento de vendas relativamente ao período homólogo do ano passado. Após cinco meses de vendas, o acumulado de vendas de novos tratores é de 4936 unidades (4008 em 2018).

A John Deere encima a tabela de vendas, com 1246 unidades comercializadas, seguida da New Holland, com 707 e da Case IH, com 328.
De acordo com os dados do Ministério da Agricultura, Pesca e Alimentação, a venda de reboques agrícolas também está em alta: +12,6% nos primeiros cinco meses face a 2018. Também as vendas de maquinaria arrastada ou suspensa aumentaram 14,3% naquele período.

No Reino Unido, onde o mercado, tradicionalmente, é estável, mas invariavelmente com tendência para crescimento, a situação é de variação negativa face a 2018: até maio, a quebra de vendas situa-se nos 3,4%. O valor acumulado de matrículas de tratores novos é de 5162 tratores. Em cinco meses, apenas em abril se verificou uma variação positiva relativamente a idêntico período de 2018.

 

 

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