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Produzir forragem para 550 vacas quase só com chorume

22/05/2024

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José da Silva Félix, sócio e encarregado da Nutrileite, é a força motriz por trás do sucesso da vacaria. Com mais de 40 anos de experiência, Félix fundou a exploração de vacas leiteiras, que mais tarde se tornaria a Nutrileite, em sociedade familiar.



“Comecei com 20 vacas, aumentei para 60, depois para 120, até chegarmos às 550 vacas atuais”, lembra. A expansão da vacaria foi gradual, mas sólida, acompanhada pelo crescimento do parque de máquinas e da área cultivada, que é hoje composta por um total de mais de 150 hectares divididos por duas zonas: Alfouvés e Vale Figueira.

O papel do chorume
A Nutrileite procura uma abordagem sustentável para a produção agrícola. O chorume, proveniente das vacas, é tratado numa lagoa abaixo da vacaria, onde se faz a decantação da parte sólida. “Nos terrenos em volta da vacaria, não utilizamos adubos químicos, apenas chorume, que aplicamos através dos pivots e, onde os pivots não chegam, através da cisterna”, explica Félix. Esse processo permite utilizar o chorume como fertilizante sem acidificar o solo, uma vez que o efluente é inerte de azoto quando chega ao terreno.

Uma cisterna maior e mais equipada
A nova cisterna Herculano CH22000 RG é uma peça fundamental para a eficiência dessa operação. A cisterna anterior era antiga e limitada em capacidade, com 12.000 litros, sem sistema de barras localizadoras, utilizando um sistema de “ralo” que não era tão eficaz. “A nova cisterna tem 22.000 litros de capacidade, uma barra de localizadores hidráulicos, travões pneumáticos e vazio total em subida e descida”, descreve Félix. A capacidade de travagem é essencial devido aos terrenos acidentados da região. Os pneus maiores e mais largos da nova cisterna também contribuem para reduzir a compactação do solo, especialmente na primavera, quando o chorume é aplicado após o primeiro corte de azevém.

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