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Sustentabilidade foi a palavra de ordem na Agritechnica

20/12/2023

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Planear a visita de uma feira internacional de máquinas agrícolas, — e não é uma feira qualquer, senão a maior da Europa!, — não é tarefa fácil. Apesar dos anos que temos “a bater” este tipo de eventos internacionais, não deixa de ser um desafio recolher informação e prestar o melhor serviço jornalístico em apenas 3 dias de trabalho.

Não queremos que nada falhe, mas o tempo é curto para tantas solicitações — fomos dois jornalistas — e levar mais recursos humanos para um país onde se paga €9 euros por 2 cafés, ou melhor, por duas águas castanhas servidas em copo de papel, não é sustentável. Há que tornar a nossa estadia o mais eficiente possível: planeamos cuidadosa e previamente os dias para conseguirmos encaixar nas 10 horas de trabalho diário as conferências de imprensa das marcas, recolher as novidades das empresas expositoras, visitar clientes para o habitual e proveitoso networking e estar com a atenção máxima para absorvermos tanto conhecimento e inputs tão valiosos. É verdade que a organização da feira “à alemã”, ajuda.

Vamos a números: são 2.800 expositores oriundos de 53 países, metodicamente categorizados por setor, nos 24 pavilhões da feira e distribuídos pelos 390 mil m2. Assim, os 446.871 visitantes de 144 países e os 1.500 jornalistas de 50 países que aí se deslocaram para fazerem a cobertura do evento, circulam facilmente pelo espaço da feira podendo recorrer a um autocarro para os trajetos mais compridos.

Ao final dos 3 dias, com uma média de caminhada diária de 12km com mochilas às costas (não estou a falar de trekking) damos por terminada a nossa jornada na Agritechnica 2023. Foi proveitosa a estadia, sim senhor! e muito aprendemos. Trocámos ideias, pensámos no negócio, ouvimos experts das marcas a falarem das tendências do setor e das previsões de um futuro incerto, cada qual inspirado no seu ‘mantra’: “Hard work, smartly done”, “Wherever there’s a Land”, “Cultivating a New World”, “With you, season after season”, “Leaders drive Fendt”, “Everyone needs agriculture”, e por aí fora.

Em 2025, de 9 a 15 de novembro, em Hanover, voltaremos a ter a oportunidade de espreitar a realidade da mecanização agrícola que certamente integrará as tecnologias avançadas para uma agricultura que se quer mais eficiente, sustentável e capaz de enfrentar desafios como mudanças climáticas, escassez de recursos e aumento da procura por alimentos. Nas páginas seguintes damos nota de algumas novidades e tendências que podem moldar o futuro da mecanização.

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