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VW Amarok posta à prova por quem sabe

17/07/2024

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É verdade que há muito as pick-ups, como esta nova VW Amarok, deixaram de ser apenas ferramentas de trabalho, assumindo sem preconceitos uma vocação de lazer e aburguesando-se ao ponto de “concorrerem” com alguns SUV topo de gama em requinte e soluções tecnológicas. Mas será que, apesar de mais refinado e sofisticada, o Amarok mantém, na sua essência, as aptidões laborais para a qual foi criado originalmente? Foi isso que a revista abolsamia tentou perceber de uma forma inovadora, “entregando-o” às mãos de quem realmente o usa no campo ou nas suas explorações, servindo uma miríade de propósitos que vão dos mais óbvios, como transportar os proprietários e colaboradores, até aos menos habituais, como verificar o estado dos pivots, rebocar alguma alfaia, transportar sacos de ração... enfim, um sem número de tarefas de quem, como foi o caso, gere algumas das maiores vacarias de produção de leite do país.

Vale da Lama
A primeira paragem foi no Vale da Lama, uma exploração criada em 1988 e que produz silagens e forragens, mas, acima de tudo, leite. São praticamente 500 hectares de área agrícola (entre terras próprias e arrendadas) e 1100 vacas em ordenha, uma tarefa hercúlea a que o nosso anfitrião, Garry Anthony Mainprize, se entrega diariamente e, acrescentamos nós, apaixonadamente. Profundo conhecedor do setor e das máquinas com que trabalha diariamente, sejam os cinco tratores Fendt, as pás-carregadoras Volvo, ou qualquer outra, este inglês radicado em Portugal utiliza uma pick-up para as suas deslocações diárias, seja a título privado, nas visitas constantes às explorações ou até no controlo de cada um dos oito pivots de rega que utiliza. Exigente nas suas escolhas, valoriza, acima de tudo, a fiabilidade e o conforto de utilização, mas não esquece as aptidões todo-o-terreno e, como o próprio afirma, “um motor possante e com uma resposta pronta”. Antes mesmo de se sentar ao volante do Amarok, Garry elogiou o estilo agressivo, mas sofisticado do VW, a excelente altura ao solo (230 mm) e a capacidade de vau (800 mm). “Como o próprio nome da exploração (Vale da Lama) deixa antever, quando chove bastante, há zonas nesta região que ficam praticamente intransitáveis. Preciso de um carro com verdadeiras aptidões fora de estrada e uma boa capacidade de tração. Com os bons ângulos de ataque (29º), ventral (21º) e de saída (22º a 26º), não me parece que este Amarok tivesse problemas com os desafios que coloco habitualmente aos meus carros.  Já estes pneus mais estradistas são excelentes para asfalto, mas aqui precisava de uns mais trialeiros”.

Já aos comandos do Amarok V6 TDI, Garry elogia o espaço, o conforto dos bancos e a qualidade geral. “Vê-se logo que é alemã pela qualidade geral e pelos acabamentos. A própria sensação de robustez é a prova de que a VW sabe o que faz”. E o motor? “Este V6 de 240 cv é um poço de força. Carregamos no acelerador e, apesar de refinado, responde logo com convicção. Confesso que gosto muito destes motores grandes e potentes”.

Após uma manhã a acompanhar Garry nas suas lides diárias, a conclusão foi favorável à pick-up alemã. “Gosto muito e seria, claramente, uma opção para mim. Acabei de trocar de carro, mas não excluo a possibilidade de adquirir um Amarok destes. Optaria por uma versão menos luxuosa, pois até mete dó entrar aqui cheio de pó ou de lama, mas é mesmo o meu estilo de carro”.

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