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InovTechAgro debate o papel dos drones na modernização da agricultura

30/09/2024

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O evento, que decorreu nas instalações do INIAV, em Elvas, contou com a presença de personalidades do meio académico, representantes da tutela, o Presidente da ANPROMIS - Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo, da ANAC e do INIAV, serviu ainda para apresentar, oficialmente, o Guia
“Drones em Agricultura”. Luis Alcino da Conceição, professor universitário e responsável pela InovTechAgro, realçou o papel do guia no apoio aos agricultores que queiram enveredar por esta tecnologia.

Uma evolução “natural”
O uso de drones na agricultura representa uma evolução na forma como se monitoriza e faz a gestão agrícola. Com a capacidade de recolher dados precisos e em tempo real, estes equipamentos permitem um acompanhamento mais detalhado da saúde das plantas, a otimização do uso de fatores de produção e a identificação precoce e georreferenciada de pragas e doenças.

Além disso, e cada vez mais, os drones podem ser um meio alternativo na aplicação de produtos, nomeadamente fitofármacos, sempre que as condições de solo e/ou meteorologia não permitam a utilização de meios convencionais.

Legislação é o grande desafio
Mas os avanços tecnológicos neste campo também enfrentam desafios e um dos mais debatidos nesta "Sessão Técnica” foi a falta de legislação. Como alertou Nuno Serra, Secretário-Geral da Confagri, a legislação que existe, datada de 2013, está completamente desenquadrada da realidade atual. Com o aumento das dimensões dos drones e da capacidade de carga transportada, as regras vão-se tornando progressivamente mais complexas, ao ponto de tornarem a utilização de aparelhos com mais de 25 kg especialmente complicadas.

A aplicação de fitofármacos, uma carga que pode ser considerada perigosa, também carece de regulamentação específica e devidamente adaptada às necessidades atuais dos utilizadores agrícolas. Por fim, com mais de 14 000 operadores de drones registados em Portugal, a necessidade de formação e treino dos operadores, bem como a sua adaptação às regulamentações vigentes, é premente.

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